Emitida em 1989, esta moeda comemorativa de 100 Escudos integra a série “Descobertas Portuguesas – II Série”, dedicada aos grandes feitos náuticos da expansão ultramarina. A peça celebra a colonização e descoberta do arquipélago dos Açores, iniciada em 1427 e concluída em 1452, durante o governo do Infante D. Henrique. O design homenageia a importância estratégica e simbólica das ilhas na história marítima de Portugal e na consolidação do Império Atlântico.
PAÍS: Portugal
EMISSOR: República Portuguesa
TIPO: Moeda circulante comemorativa
ANO: 1989
VALOR FACIAL: 100 Escudos (100 PTE)
MOEDA: Escudo (1911–2001)
COMPOSIÇÃO: Cuproníquel
PESO: 16,5 g
DIÂMETRO: 34 mm
ESPESSURA: 2,8 mm
FORMATO: Redondo
TÉCNICA: Cunhagem fresada
ORIENTAÇÃO: Moeda (↑↓)
BORDA: Serrilhada
CASA DA MOEDA: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa
GRAVADOR: A. Marinho
DEMONETIZADA: 2002
REFERÊNCIAS/CATÁLOGOS: KM# 648 • Gomes# R81.01
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: FC (Flor de Cunho)
Apresenta o escudo de armas português à direita, em composição equilibrada que valoriza a heráldica nacional. O valor facial aparece abaixo, reforçando a identidade oficial da República Portuguesa.
Legenda: REPÚBLICA PORTUGUESA – 100$00 – A. MARINHO INCM
Destaca uma caravela com velas de tardoz à esquerda, ladeada por estrelas que simbolizam as ilhas açorianas. No topo, figura o primeiro mapa oficial do arquipélago (1439) e, ao redor, as datas que marcam as principais fases da descoberta — 1427 (Santa Maria) e 1452 (Corvo e Flores). A composição também faz alusão à autorização régia concedida pelo Infante D. Henrique em 2 de julho de 1439 para a colonização das ilhas.
Legenda: •1439•1989 – ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES – 1427•1452
A colonização dos Açores teve início sob o comando do Infante D. Henrique, que impulsionou a expansão portuguesa pelo Atlântico. As ilhas desempenharam um papel estratégico nas rotas comerciais e militares entre a Europa, África e América, tornando-se ponto de escala e defesa vital do império português. Esta emissão de 1989 homenageia os 550 anos da colonização e reafirma o valor histórico do arquipélago como marco da navegação e da soberania nacional.
FLOR DE CUNHO (FC): Peça sem circulação, brilho original preservado.
SOBERBA (SOB): Quase perfeita, com mínimos sinais de manuseio.
MUITO BEM CONSERVADA (MBC): Circulação leve, com pequenos desgastes em relevos altos.
BEM CONSERVADA (BC): Desgaste perceptível e perda de definição em detalhes.
(Estados intermediários como SOB+, MBC+ e SOB/FC também são reconhecidos.)
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