Emitida em 1995, esta moeda comemorativa de 200 Escudos integra a VI Série “Descobrimentos Portugueses”, celebrando a figura de Afonso de Albuquerque (1453–1515), um dos maiores estrategistas e administradores do Império Português.
Conhecido como o “Leão dos Mares”, Albuquerque foi Governador da Índia e desempenhou papel decisivo na consolidação do domínio português no Oriente, especialmente após a conquista de Malaca em 1511, ponto-chave das rotas do comércio de especiarias entre o Índico e o Pacífico.
PAÍS: Portugal
EMISSOR: República Portuguesa
TIPO: Moeda circulante comemorativa
SÉRIE: Descobrimentos Portugueses – Afonso de Albuquerque
ANO DE EMISSÃO: 1995
VALOR FACIAL: 200 Escudos (200 PTE)
MOEDA: Escudo (1911–2001)
COMPOSIÇÃO: Cuproníquel
PESO: 21,0 g
DIÂMETRO: 36,0 mm
ESPESSURA: 2,8 mm
FORMATO: Redondo
TÉCNICA: Cunhagem industrial – Fresado
ORIENTAÇÃO: Moeda (↑↓)
BORDA: Serrilhada
DEMONETIZADA: Sim – 28 de fevereiro de 2002
LOCAL DE CUNHAGEM: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa
GRAVADOR: Raul de Sousa Machado
REFERÊNCIAS: KM# 681, Gomes# R114.01
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: SOB (Soberba)
O anverso apresenta o escudo de armas de Portugal ao centro, símbolo da soberania nacional.
À direita, destaca-se a nau “Flor de la Mar”, embarcação comandada por Afonso de Albuquerque durante a tomada de Malaca em 1511.
A composição combina força e movimento, evocando o poder naval português e a importância estratégica da conquista.
Legenda: REPÚBLICA PORTUGUESA – 200 ESC – INCM – 1995 – FLOR DE LAMAR – S. MACHADO
Artista: Raul de Sousa Machado
O reverso exibe a figura de Afonso de Albuquerque em posição ereta, empunhando espada, diante das ruínas da Porta de Santiago, o último vestígio da fortaleza construída em Malaca após a vitória portuguesa.
A composição exalta a liderança, o heroísmo e o papel decisivo de Albuquerque na expansão do Império Ultramarino português.
Legenda: MELAKA – 1511 – MALACA – AFONSO DE ALBUQUERQUE
Artista: Raul de Sousa Machado
Serrilhada, com acabamento uniforme e refinado, característica das emissões comemorativas portuguesas da década de 1990.
A conquista de Malaca, realizada em 1511, foi um marco fundamental na consolidação do domínio português sobre o comércio das especiarias no Oriente.
Sob o comando de Afonso de Albuquerque, os portugueses estabeleceram uma presença sólida no Oceano Índico, dominando rotas entre Goa, Ormuz e Malaca — bases essenciais do império asiático.
Além de estrategista militar, Albuquerque foi um administrador visionário, responsável por estruturar o sistema político e econômico que sustentou o Império Português no Oriente por séculos.
Sua figura é lembrada não apenas como conquistador, mas como símbolo do poder e da diplomacia marítima de Portugal durante a Era dos Descobrimentos.
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