Moeda de prata cunhada em Antioquia entre 285 e 295 d.C., durante o governo conjunto de Maximiano e Diocleciano sob o sistema da Primeira Tetrarquia. O tipo Iov et Hercvli Conservatori Duorum Augustorum celebra a proteção divina concedida por Júpiter e Hércules aos dois Augustos, símbolo de unidade e cooperação entre as forças políticas e espirituais do Império Romano.
Emissor: Império Romano
Período: 27 a.C. – 395 d.C.
Autoridade governante: Maximiano (286–305 d.C.) e Diocleciano (284–305 d.C.)
Valor facial: Antoninianus (1)
Tipo: Circulação comum
Metal: Prata
Peso: 2,96
Diâmetro: 23,48mm
Data de cunhagem: 285–295 d.C.
Oficina: Antioquia do Orontes, Síria (atual Antakya, Turquia)
Referências/Catálogos: RIC V.2, 622; OCRE ric.5.dio.622
Registro de autenticidade: INE – 2025/1103227
Busto radiado e cuirassado de Maximiano, voltado à direita.
Legenda: IMP C M AVR VAL MAXIMIANVS P F AVG
A representação reforça a autoridade e a virtude militar do imperador, evocando o ideal augustal de poder divino e proteção celeste.
Júpiter, de pé à direita, segura um globo e um cetro, voltado para Hércules, à esquerda, portando clava e pele de leão. Entre ambos, aparecem símbolos e marcas de oficina (XXI, A, Δ, ϵ, etc.).
Legenda: IOV ET HERCV CONSER AVGG
(Iovi et Herculi Conservatori Duorum Augustorum — “A Júpiter e Hércules, protetores dos dois Augustos”)
A iconografia expressa a dualidade divina da Tetrarquia: Júpiter representa a sabedoria e o poder celeste de Diocleciano, enquanto Hércules simboliza a força terrena e o vigor de Maximiano.
O Antoninianus de Maximiano foi emitido durante a Primeira Tetrarquia, sistema que dividia o poder imperial entre dois Augustos e dois Césares. O reverso, ao unir Júpiter e Hércules, comunica a harmonia e complementaridade entre o Oriente e o Ocidente romano, sustentadas pela proteção dos deuses e pela fidelidade do exército.
A marca XXI na exerga indica a proporção metálica teórica de 20 partes de cobre para 1 de prata.
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